quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Por um Fio...



Às vezes me sinto assim, por um fio. Por um fio entre o medo e a coragem, por um fio entre a razão e o desatino, entre o amor e o ódio, entre a sanidade e a loucura.
          Por um fio... E basta uma gota que tudo transborda exatamente como um amigo meu disse "... pode ser somente uma gota mesmo, mas o copo já está cheio, totalmente preenchido... essa simples e única gota (que seja) fará tudo extravasar...”
          Pois é já estou com meu copo bem cheio mesmo. Estou me sentindo no meio do filme "Crash-No limite". Estou no meu limite.
           Eu busco sempre o "Caminho do Meio". Sempre tento seguir esse ensinamento Oriental.
          O "caminho do Meio" é o oposto de estar por um fio. Estar por um fio é estar sujeito às oscilações de humor, de sentimentos.
          Trilhar esse caminho é não deixar ser levado nem por um e nem por outro. Nem medo e nem coragem, nem amor e nem ódio, nem razão e nem desatino...
          Nesse "Caminho do Meio" conseguimos enxergar a verdade. E é aí, que abraçamos nosso verdadeiro "Eu".
          Nós sentimos a força do amor e do ódio, mas isso não nos afeta, pois aí estamos acima do amor e do ódio, da razão e desatino, da saúde e da doença...
          Nesse caminho, descobrimos que tudo é relativo e que a realidade não tem limites. Que os pensamentos criam e se manifestam, e que somos responsáveis por tudo o que nos acontece. Que está tudo sob o nosso controle.
          Viver no "Caminho do Meio" é, portanto, estar no controle. Os Orientais chamam de "A Doma do Touro".
          "Simplesmente deixe fluir, seja feliz”.



Namaste!

Carmem de Vasconcellos!!!



"Uma mente perturbada está sempre ativa, saltitando daqui para lá, sendo difícil de controlar; mas a mente disciplinada é tranquila; portanto, é bom ter sempre a mente sob controle."

(Sakyamuni).

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