quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A Vida Anda Tão Veloz


"A vida anda tão veloz...
E eu não tenho esse compasso...
Eu quero dar um passo...
Mas nas brumas me desfaço.
Estou ainda vivendo o primeiro minuto de uma vida inteira...
Tudo é profundo,
E tudo me revela...
Sou drama, lama, bambu...
Beijos, abismos e desejos.
Sou fonte perdida no mato.
Sou fato.
Impossível não perceber tantos sinais 
E não passar impune pelos umbrais.
Não me permitir sentir e aceitar as mudanças impostas 
Por momentos sublimes.
Num portal adentrei...
Por um momento hesitei...
Mas não tem volta, pois o desconhecido me chama, 
Se mostrando tão meu... tão eu...
Mudei todos os traços... os laços...
Mudei os planos.
Morri... renasci milhões de vezes
Fui e ando sendo tudo ultimamente.
Aprendi a abrir minha porta pelo lado de dentro...
Vi o meu avesso e lá descobri a magia e os planos que cabem dentro de mim...
Abandonei a superfície e arrisquei esse mergulho 
Que não me sugere voltar...
Vi meu coração...
Me amei e rolei na cama muitas vezes sozinha...
Fui intensa e verdadeira...
Diferente de tudo que me amaram.
Quando me olhei, me enxerguei...
Quando me enxerguei, me amei...
Embevecida fiquei... pela vida me encantei...
A vida anda tão veloz...
E nesse novo compasso me encontrei 
E de mim não quero mais me perder...
Nessa mansidão vou seguir um novo caminho...
Nas brumas me achei... nas brumas me amei....
Feliz de quem descobrir que eu não sou um flash... um instante...
Sou uma fonte de inesgotáveis possibilidades...
Terra, ar, água e fogo ...
Todos os elementos estão aqui...
Hoje me faço, me desfaço...desejo... danço em volta de todas as fogueiras que fizeram em minha vida...
Abstraio o que não é desejo...
Em minhas mãos o resgate mais audaz que exploram meus sentidos.
Alguém poderia dizer ao tempo , que enfim renasci?
Enigma sou....
A velocidade do tempo desafia o compasso.
A vida anda tão veloz...

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07/06/2016

Carmem de Vasconcellos

...em parceria com meu amigo Francisco Cappato, meu eterno amor...

...Eternas saudades...

Realidade Paralela



"Todo artista tem seu mundo particular... 
Uma realidade paralela pra onde fugimos para nos reabastecer e buscar inspiração. Isso nos ajuda a sobreviver nesse caos nosso de cada dia."

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01/06/2016

Carmem de Vasconcellos

Namaste

Meus 36 anos


"Meus 36 anos não voltam mais....
Hoje mais velha, mas mais madura e livre. Sem amarras, conquistei a mim mesma e isso não tem preço. Perder o viço da juventude é triste.....mas mais triste ainda é não conseguir se enxergar por dentro e ver o vasto mundo de possibilidades. Mais triste ainda é não amadurecer e não se amar e querer bem, pois quem não se ama não é capaz de amar mais nada!"

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26/05/2016

Carmem de Vasconcellos

Namaste

Oh metade de mim


Oh metade de mim, 
Onde estás?
Metade perdida de mim...
Já enfrentei frio rigoroso, e calor escaldante...
Já subi montanhas, naveguei em mares distantes,
E nadei em praias à tua procura...
Onde estás que não te encontro?
Oh metade de mim...
Não grito aos quatro cantos que te quero...
É no silêncio que procuro te reconhecer.
Meu coração chama por ti.
Não demores...
Não me maltrates mais...
Sou inteira... 
Mas ainda assim, és metade de mim...
Metade perdida de mim!

24/05/2016

Carmem de Vasconcellos

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Manto de Estrelas



É noite, e eu deitada no chão ao relento, apenas coberta com o manto das estrelas...

A lua minguante não clareia muito, mas ainda se vê a silhueta da mata no topo da montanha.

O coaxar dos sapos, rãs e pererecas ecoam pelo vale dando um tom de alegria.
O orvalho umedece o ar dando um frescor agradável, aliviando o calor.

Respiro fundo e sinto o poder da Mãe Natureza.
Contemplo o céu, que mostra sorridente seu esplendor.

Momento sublime...
Horas depois me levanto preenchida de uma energia enebriante ...

Só me resta agradecer ao Universo essa Dádiva Divina...

Carmem de Vasconcellos!

03/01/2013

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Encontros e Desencontros



Encontros e desencontros....
Eterno vai e vem......
Eterna busca do par perfeito......
Somos todos quebra cabeça ou peça de tabuleiro, 
Onde o Universo joga, as vezes misericordioso, 
As vezes impiedoso....
E assim seguimos todos nossos caminhos... 
Às cegas....tateando no escuro...
Com o coração na mão!

13/05/2016

Carmem de Vasconcellos

🌸❥🌸¸.•*´❤¨❤`*•.¸🌸❥🌸

Nau do Amor






Estou indo ali... 
Navegar em mares distantes...
Seguir as estrelas,
Sem me importar aonde o destino irá me levar...
Seguir sozinha nessa viagem insólita...
Livre de tormentas desvairadas...
Ir com o vento, onde o tempo não passa...
Adentrar em mundos paralelos com a Nau do Amor...
Sonhar com um encontro desprovido de interesses...
Olhar nos olhos do amado e me entregar sem pudor...
Esquecer toda dor...
Dor de tempos antigos...
Tempos vividos...
Sonhar com seus braços a me enlaçar..
Com seu sorriso lindo a me olhar...
Estou indo ali navegar...
Estou indo pra não mais voltar...

10/05/2016

Namaste

Carmem de Vasconcellos

✿*´¨)* ¸.•*¸.• ✿´¨).• ✿¨) 

Blog Day: "Se Eu Fosse Invisível Por Um Dia"












Amigos do Blogorama...quem se lembra desse post??? Eu adorei fazê-lo, e vocês???

Blog Day

"Se Eu Fosse Invisível Por Um Dia"

Esse tema me fez pensar muito. O José Carlos saiu na frente, colocou o que todos os brasileiros desejam: arrumar o congresso, varrer toda aquela sujeira e livrar o país dos maus políticos.
Mas eu me pergunto, será que realmente faríamos o certo? Será que a nossa conduta é permeada pelo que realmente é o correto, ou o que fazemos é limitado pelas leis e pelo medo de punições, ou ainda do que os outros falariam ou pensariam de nós. Foi quando me lembrei do mito de Platão, a história que contou sobre o camponês abnegado, que quando achou um anel que lhe deu o poder de invisibilidade, foi capaz de cometer atos dos mais terríveis que não cometeria se os outros estivessem vendo, ou pudessem descobrir o autor.
Pergunto-me, será que estou realmente preparada para um dia de invisibilidade? Se eu tivesse o tal Anel de Giges? Será que eu usaria de forma vil, egoísta. Posso colocar ações das mais belas, das mais desprovidas de egoísmo, a mais humanitária, a mais altruísta possível, porque sei que meus amigos e leitores estão lendo. Mas aqui dentro de mim, o que realmente eu faria? O que realmente você faria. A moral da história de Platão é que todo ser humano em tal situação se iguala ao mais perverso dos assassinos, ladrões e corruptos, pois está fora da lei. Nada vai detê-lo. Lembrei também do "Anel que a todos governará", do Senhor dos Anéis, e ai que medo me deu. Mas não precisamos necessariamente dar razão à Platão. Devemos nos analisar profundamente, e só cada um de nós pode dizer a si mesmo o que nos limita realmente.
Pra mim seria mais fácil se o tema fosse " Se eu pudesse voar por um dia". Mas como não é, então vamos ao tema.
Se eu fosse invisível por um dia, juro que ficaria é muito desesperada, embora já tenha desejado isso muitas vezes dizendo "Ahh se eu fosse uma mosquinha" .... Ahuahuahuaha! Acho que todos nós tivemos esse momento.
Mas pensando melhor, minha ansiedade no momento me levaria a fazer algo egoísta, no momento não pensaria em resolver os problemas do Brasil ou do resto do mundo. Faria algo por mim mesma... me salvando posso salvar o mundo depois...rsrsrsrs!Estou sendo verdadeira e sincera comigo mesma.
Esse algo egoísta, não é tão egoísta, porque envolve a mim, a minha filha e meus familiares. Eu iria atrás do juiz que está cuidando da minha separação e diria suavemente no ouvido dele, como se fosse uma vós do além , para ele agilizar a minha causa o mais breve possível pois já estou a ponto de explodir, e lógico que também diria para ser generoso com a minha indenização e com a minha pensão.
Desejo um bom dia invisível aos blogueiros de plantão!

Um abraço de luz no coração!

Namastê!

Carmem de Vasconcellos!!!

*Blogday, era um dia em que, um grupo de amigos blogueiros se reunia e escolhia um tema, e cada um fazia a sua postagem referente ao tema escolhido.
sdes desse tempo....

ღ¸¸¸.•*¨¨*•ღ🍃🌸🍃ღ¸¸¸¸.•*¨¨*•.ღ

Por Que O Artista Contemporâneo Ainda Pinta?



"Eu pinto por prazer.....

Eu pinto porque a pintura me revela..... 

E eu me vejo nas minhas telas......

Me reencontro......

Me redescubro.......

Me reinvento......."

Carmem de Vasconcellos

30/04/2016

Abraços de luz!


terça-feira, 10 de maio de 2016

História do Dia das Mães


História do Dia das Mães


As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.



À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.

Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.

A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a Sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.

Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais ativo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a Sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo
No Brasil a introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.
A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.
Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.
Fonte: Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte) - Portugal



Feliz dia das Mães!

Carmem de Vasconcellos

Minha paixão!


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Minha paixão!

"Na argila me encontro e reencontro. 
Quando com ela trabalho me sinto una....
Somos um só barro...
Fomos arrancadas do seio da terra, 
Peneiradas, sovadas, moldadas...
De uma massa sem forma, em belas esculturas nos transformamos, 
E ao fogo de altas temperaturas somos levadas. 
Ardemos em brasa nas altas labaredas... 
De lá do meio do calor, saímos fortalecidas, belas e majestosas. 
Do barro mole à cerâmica dura, 
Sem perder a beleza, 
Renascemos 
E nossa essência se enriquece e se torna sublime luz...."


Carmem de Vasconcellos

29 de Abril de 2016



Manhãs





"Adoro o frescor das manhãs,

O ar gelado entrando pelas narinas. ..
As gotas de orvalho pousadas na grama são um mundo,
Onde minha imaginação faz moradia!"

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Carmem de Vasconcellos

Namaste

10/02/2016

O Tempo



O tempo é implacável
Passa, deixa marcas...
Mas talvez, implacáveis sejam os homens.
E o tempo nada tem a ver com isso
Ele simplesmente corre o seu curso sem parar
Esse é seu propósito é sua existência...
Não é visto, mas sentido.
Implacáveis somos nós que não sabemos aproveitá-lo
O desperdiçamos com bobeiras, com mesquinhez, com falta de visão.
Implacáveis somos nós...
Tantas coisas tenho a fazer
Meus pensamentos fervilham, meu coração palpita forte dentro do peito.
As ideias surgem aos borbotões...
Não consigo freiá-las
Pior, não consigo realizá-las.
Tudo fica confuso
Angustiante
E o tempo passa
Sem olhar pra trás
O tempo passa

04/01/2016

Carmem de Vasconcellos


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Cuidados com os pés



Cuidados com os pés

Nossos pés merecem um cuidado especial diário, afinal graças a eles vamos a todos os lugares. Tem dia que os coitados são castigados, eu pelo menos quando vou ao banco ou à Santa casa atravesso a cidade a pé, isso pode causar vários desconfortos aos pés. Além das dores o pé engrossa, pois aumenta a calosidade nos calcanhares principalmente. Então vamos aos cuidados básicos...

Lixe os pés

A pele dos pés é mais espessa e resistente do que a de outras áreas do corpo, por isso facilmente a sola fica com calosidade e células mortas. Assim, para retirar o excesso de calosidade deve lixar, semanalmente, a região dos calcanhares e a sola com uma lixa própria para os pés ou com uma pedra-pomes. A melhor altura para lixar os pés é depois do banho, já que a pele está mais mole.



Pés macios

Para amolecer a pele dos pés deixe-os de molho, durante dez minutos, em água morna com vinagre (para cada litro de água acrescente meio copo de vinagre). De seguida, massageie os pés com óleo de amêndoas ou com um creme hidratante. Faça isto uma ou duas vezes por semana.

Esta é também uma boa hora para lixar os pés e as unhas, mas antes de massagear os pés com o creme.

Eu uso um esfoliante para os pés, o que ajuda muito antes de passar o creme. Se você não tem um esfoliante pode improvisar um com mel, fubá e um pouco de creme hidratante, é ótimo. Depois é só lavar e passar só o hidratante fazendo uma massagem nas solas dos pés.

Eu uso esta receita caseira uma vez por mês para hidratar e nutrir os pés:

Depois do foot soak (imersão dos pés em água morna) eu passo óleo de soja comum nos pés massageando bastante. Coloco os pés em sacos plásticos e visto meias por cima. O ideal é fazer isso à noite e ir dormi com o produto nos pés. O resultado é maravilhoso, os pés ficam macios devido ao ácido graxo do óleo.

O foot soak além de limpar energeticamente o canal esquerdo do meridiano é um excelente relaxante. É o velho escalda pés da vovó. Eu faço da seguinte maneira:

Em uma bacia apropriada eu coloco água o suficiente para cobrir os pés e quente no limite suportável. Coloco sal grosso, cravos, canela, limão e folhas de hortelã. Coloque os pés em imersão por 15 minutos e depois me digam se não é maravilhoso... Eu amo isso.





Unhas impecáveis

Corte as unhas de quinze em quinze dias, de preferência depois do banho. Use um alicate ou uma tesoura. Também pode simplesmente apará-las com uma lixa, sobretudo se for regularmente à pedicuro( sim , o certo é pedicuro = especialista que cuidas das calosidades dos pés). Não deve cortar as unhas, demasiado e nem deixá-las muito compridas. O fato de estarem muito compridas contribui para a acumulação de resíduos e sujidade; e se as cortar demasiado pode correr o risco de lhe encravar uma unha.



Cuidado com a cutícula

Para ter umas unhas apresentáveis, o ideal é empurrar a cutícula cuidadosamente com uma espátula própria. O excesso de pele pode ser removido com o alicate, mas tem de ter muito cuidado, pois pode correr o risco de ter uma inflamação. Se não estiver habituada a retirar o excesso de pele, depois de empurrar a cutícula, o melhor é deixar esta tarefa para a pedicura. Eu particularmente uso o redutor de cutículas como faço com as unhas das mãos.



Lave os pés

Lave muito bem os pés! Não basta deixar que a água escorra, enquanto toma um banho. Deve passar com a esponja entre os dedos. Depois do banho, é importante secar muito bem os pés, pois a umidade acumulada pode dar origem a micoses.



Protetor solar

Na praia, coloque protetor solar nos pés. Apesar de terem uma pele mais resistente, não devem de forma alguma ser esquecidos. Além de evitar que a pele fique ressequida, está igualmente a prevenir o cancro de pele.



Calos: o que fazer?

O uso de sapatos apertados, não arejados e de salto alto facilita o aparecimento de calos. Estes devem ser retirados por um especialista (pedicuro), ou num podólogo. Mas, a calosidade que costuma aparecer na zona dos calcanhares e na sola dos pés não passa de uma reação natural da pele ao atrito causado pelo andar, pela má postura ou pelo uso de certo tipo de calçado. Para atenuar esta calosidade, deve ter os cuidados citados acima, corrigir a postura e usar calçado confortável. Se não fizer nada, a calosidade acumula o que é pior.


Abraços de luz!


Carmem de Vasconcellos

Por um Fio...



Às vezes me sinto assim, por um fio. Por um fio entre o medo e a coragem, por um fio entre a razão e o desatino, entre o amor e o ódio, entre a sanidade e a loucura.
          Por um fio... E basta uma gota que tudo transborda exatamente como um amigo meu disse "... pode ser somente uma gota mesmo, mas o copo já está cheio, totalmente preenchido... essa simples e única gota (que seja) fará tudo extravasar...”
          Pois é já estou com meu copo bem cheio mesmo. Estou me sentindo no meio do filme "Crash-No limite". Estou no meu limite.
           Eu busco sempre o "Caminho do Meio". Sempre tento seguir esse ensinamento Oriental.
          O "caminho do Meio" é o oposto de estar por um fio. Estar por um fio é estar sujeito às oscilações de humor, de sentimentos.
          Trilhar esse caminho é não deixar ser levado nem por um e nem por outro. Nem medo e nem coragem, nem amor e nem ódio, nem razão e nem desatino...
          Nesse "Caminho do Meio" conseguimos enxergar a verdade. E é aí, que abraçamos nosso verdadeiro "Eu".
          Nós sentimos a força do amor e do ódio, mas isso não nos afeta, pois aí estamos acima do amor e do ódio, da razão e desatino, da saúde e da doença...
          Nesse caminho, descobrimos que tudo é relativo e que a realidade não tem limites. Que os pensamentos criam e se manifestam, e que somos responsáveis por tudo o que nos acontece. Que está tudo sob o nosso controle.
          Viver no "Caminho do Meio" é, portanto, estar no controle. Os Orientais chamam de "A Doma do Touro".
          "Simplesmente deixe fluir, seja feliz”.



Namaste!

Carmem de Vasconcellos!!!



"Uma mente perturbada está sempre ativa, saltitando daqui para lá, sendo difícil de controlar; mas a mente disciplinada é tranquila; portanto, é bom ter sempre a mente sob controle."

(Sakyamuni).

domingo, 31 de janeiro de 2016

Linda Homenagem que a CIA da INFORMAÇÃO me fez!


PARA UMA PESSOA ESPECIAL NOSSA HOMENAGEM .................................... escrito em terça 01 fevereiro 2011 08:19
UMA GRANDE MULHER UM EXEMPLO DE AMIZADE.

Blog de ciadainformacao :CIA DA INFORMAÇÃO, PARA UMA PESSOA ESPECIAL NOSSA HOMENAGEM ....................................

Quem gosta da Cia e Informação levanta os braços!!! \o/\o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/\o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/\o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/\o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ _o_ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/\o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ Viu o tanto de gente que gosta de você ??
Oh...Tem um ali no meio Que nem levantou os braços ! Sabe quem é ? *Euuuuuuuuuuuuuuuu...
Correndo pra te abraçar..... Sabe por que?
Porque não gosto de você, mas sim AMO você , você é demais... Você vivє aqui Óн..no meu ♥ Mande isso pra todas as pessoas que você ama de verdade inclusive eu,se vc me ama...Se você receber pelo menos a metade de volta pode se considerar amado

EU EDUARDO DA CIA DA INFORMAÇÃO
QUERO A RESPOSTA DE TODOS QUE...........
ESTOU ENVIANDO PARA TODOS QUE ESTIVEREM NO BLOG NO DIA DE HOJE
E PARA VOCÊ ADORÁVEL AMIGA ****CARMEM***
PARA QUEM NÃO CONHECE A MINHA GRANDE E QUERIDA AMIGA **CARMEM** AQUI ESTA O ENDEREÇO DO BLOG DELA REPLETO DE QUALIDADE E BONDADE BEM COMO E MEU AMIGO CLICKSORRISO
BLOG DA **CARMEM** ENDEREÇO PARA VOCE SER AMIGO,AMIGA DESSA MARAVILHOSA PESSOA,HUMANA, GENTIL,E, SEMPRE DISPOSTA A AJUDAR .
VOCÊ MINHA E NOSSA GRANDE AMIGA CARMEM
CONTINUE ASSIM PESSOA DE GRANDES QUALIDADES E HUMANITÁRIA.
http://carmemdevas.arteblog.com.
ABRAÇOS DE NOSSA EQUIPE PARA VOCÊ GRANDE AMIGA**CARMEM**
CIA DA INFORMAÇÃO DE JORNALISMO E COMUNICAÇÃO

Eu já agradeci no comentário que fiz no blog, mas estou tão comovida e chorando até agora, mas de felicidade por ver minhas plantinhas do AMOR crescendo e dando frutinhos...Obrigada Eduardo, assim como o Junior você já mora no meu coração por toda eternidade...Mil abraços de luz!
OBRIGADA!
http://ciadainformacao.arteblog.com.br/

Carmem de Vasconcellos

Bons tempos de Blogorama...fica a saudade

Abraços de Luz e Beijos no Coração!


Será que é assim que vocês imaginam meu bijinho no coração???? kkkkkkkkkkk 



         Meus abraços de luz, beijos de luz, abraços no coração ou beijos no coração não são colocados ao léo. Quando mando um é pra valer. No momento em que escrevo um abraço de luz, eu estou imaginando uma luz azul entrando pelo topo da minha cabeça, percorrendo meu corpo e se alojando em meu coração, uma luz rosa entra em seguida e uma dourada. As três se entrelaçam e saem em direção de quem estiver lendo o meu abraço ou beijo. O amigo (a) que estiver lendo vai nesse mesmo momento receber em essa grandiosa chama de luz em seu coração! Essa mistura de 3 cores, 3 chamas é a Chama Trina da Divina Presença. Este é um carinho que mando para todos em tempos difíceis e de escassez de carícias essenciais para a sobrevivência do ser humano.




Então aí vai um abraço de luz em seu coração!



Carmem de Vasconcellos


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

A Lenda do Homem Chuva


Begorotire
O Homem Chuva

        Begorotire era um índio feliz. Certo dia porem tendo sido injustiçado na divisão da caça, ficou furioso, decidindo sair à procura de um novo lugar para viver.
        Cortou os cabelos da esposa e da filha, pintando a família com uma tintura preta que havia retirado do jenipapo. Pegou um pedaço de madeira pesada e resistente, fazendo a primeira borduna Kaiapó, com o cabo trançado em preto e a ponta tingida com sangue da caça.
      Chegou, então, ao alto de uma montanha, levando sua arma, e começou a gritar. Seus gritos soaram como trovões. Girou fortemente a borduna no ar e de suas pontas saíram relâmpagos. Em meio ao barulho e às luzes, Begorotire subiu aos céus.
       Os índios, assustados atiraram as suas flechas, mas nada conseguiu impedir que o índio desaparecesse no firmamento. As nuvens assustadas derramaram chuva. Por isso, Begorotire tornou-se o homem chuva.
Tempos depois, levou toda a sua família para o céu, onde nada lhes faltava, e de lá muito fez para ajudar os que tinham ficado na Terra.
Juntou sementes de suas fartas roças, secou-as sobre o jirau, entregando depois a uma filha, para levá-las à Terra. A índia desceu dentro de uma enorme cabaça amarrada a uma longa corda. Tecidas com as próprias ramas do vegetal.
          Um dia, caminhando pela floresta, um jovem encontrou a cabaça, amarrou-a com cipós e pedaços de madeira e, com a ajuda dos amigos levou-a para a aldeia.
           Sua mãe, abrindo a cabaça, encontrou a índia, a filha da chuva, que estava magra e com longos cabelos, por ter permanecido dentro da cabaça por muito tempo.
          A jovem, retirada da cabaça e alimentada, teve seus cabelos aparados. Ao ser indagada, a filha da chuva explicou por que viera, entregando-lhes as sementes enviadas por seu pai e deixando todos muito felizes.
          O jovem que encontrou a cabaça casou-se com a moça, passando esta a morar novamente na Terra. Com o tempo, ela resolveu visitar os pais.
          Pediu ao esposo que vergasse um pé de pindaíba, trazendo a copa até o chão. Sentou-se sobre ela, ao soltarem a árvore, a índia foi lançada ao céu.
          Ao retornar, trouxe consigo toda a família e cestos repletos de bananas e outros frutos silvestres.
          Begorotire ensinou a todos como cultivar as sementes e cuidar das roças, regressando depois ao seu novo lar.
Até hoje, quando as plantas necessitam de água, o homem chuva provoca trovões, fazendo a chuva cair sobre as roças para mantê-las sempre verdes e fartas.
Fonte: Lendas e Mitos dos índios Brasileiros/ Waldemar de Andrade e Silva. FTD

Abraços no coração!

Carmem de Vasconcellos


A Lenda do Dono da Terra



Poronominaré
Dono da Terra
(Baré)


O velho pajé Cauará saiu, para pescar, demorando muito a voltar. A filha, preocupada, resolveu perto das águas mansas do rio.
Após muito andar, sentou-se na relva para descansar. Anoitecia, e a Lua surgiu atrás das montanhas, ficando a jovem a contemplá-la.
Subitamente, destacou-se do astro um vulto muito estranho que vinha em sua direção. A índia parecia hipnotizada, sendo AM seguida tomada por profunda sonolência.
Nesse momento, o pajé, que havia retornado à aldeia, preocupou-se com a ausência da filha. Tomou, então, um pote com paricá, pó alucinógeno que, inalado, lhe despertava os poderes de pajé, entrando assim em transe. Muitas sombras desfiaram à sua frente e entre elas surgiu a silhueta de um homem que subia aos céus em direção à Lua. Aos poucos, as outras imagens foram tomando formas humanas com cabeça de pássaros, anunciando ao pajé que sua filha estava numa linda ilha, não muito distante dali. Imediatamente, Cauará dirigiu-se ao local revelado, Encontrando a moça, enfraquecida e faminta. Voltaram à aldeia.
Passados alguns dias, a jovem, recuperada, contou ao pai um sonho impressionante: no alto da montanha ela dava à luz uma criança muito clara, quase transparente. Não havia leite em seus seios, sendo o seu filhinho alimentado por uma revoada de beija flores e borboletas. À sua volta, outros animais que também se encantaram com o bebê, lambiam-no carinhosamente.
Algum tempo depois, a filha de Cauará notou que, embora virgem, esperava uma criança. O pajé, estranhando o fato, entrou novamente em transe. As alucinações lhe mostraram que o pai de seu neto era o homem que ele vira subir aos céus, em direção à Lua.
Numa madrugada em que os animais, as aves e os insetos pareciam agitados e felizes, nasceu, na serra de Jacamim, o neto do pajé, Poronominaré, o dono da terra. Ao ser informado do feliz acontecimento. Cauará seguiu até a montanha para conhecer o herdeiro. Surpreso, encontrou a criança com uma zarabatana nas mãos, indicando a cada animal, o seu lugar na natureza. Ao cair da tarde, quando tudo já estava em pleno silencia, ouviu-se uma cantiga feliz.
Era a mãe do dono da terra, que subia aos céus levada por pássaros e borboletas.
Fonte: Lendas e Mitos dos índios Brasileiros/ Waldemar de Andrade e Silva. FTD
Abraços de luz!

Carmem de Vasconcellos


A Lenda do Uiapuru


Uirapuru
O Canto que encanta
(Maués)

Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas as moças de sua tribo por tocar flauta maravilhosamente bem. Deram-lhe, então, o nome de Catuboré, flauta encantada. Entre as moças, a bela Mainá conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a primavera.
Certo dia, já próximo do grande dia, Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou.
Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida à sombra de uma árvore, mordido por uma cobra venenosa. Sepultaram-no próprio local.
Mainá, desconsolada, passava várias horas a chorar sua grande perda. A alma de Catuboré, sentindo o sofrimento de sua noiva, lamentou-se profundamente pelo seu infortúnio. Não podendo encontrar a paz, pediu ajuda a tupã. E este, então transformou alma do jovem no pássaro irapuru, que, mesmo sem muita beleza, possui um canto maravilhoso, semelhante ao som da flauta, para alegrar a alma de Mainá.
O cantar do irapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pássaros e todos os seres da natureza.

*Corrigi a tempo a grafia do nome Uirapuru. Cometi o mesmo erro do Escritor do livro, escrevendo Irapuru.
Fonte: Lendas e Mitos dos índios Brasileiros/ Waldemar de Andrade e Silva. FTD



Abraços de luz!

Carmem de Vasconcellos

A Lenda do Beija Flor






Coacyaba
O primeiro Beija Flor
(Maués)



          Os índios do Amazonas acreditam que as almas dos mortos transformam-se em borboletas. É por esse motivo que elas voam de flor em flor, alimentando-se e fortalecendo-se com o mais puro néctar, para suportarem a longa viagem até o céu.
          Coacyaba, uma bondosa índia ficara viúva muito cedo, passando a viver exclusivamente para fazer feliz sua a filhinha Guanamby. Todos os dias passeava com a menina pelas campinas de flores, entre pássaros e borboletas. Dessa forma pretendia aliviar a falta que o esposo lhe fazia. Mesmo assim, angustiada, acabou por falecer.
          Guanamby ficou só e seu único consolo era visitar o túmulo da mãe, implorando que esta também a levasse para o céu. De tanta tristeza e solidão, a criança foi enfraquecendo cada vez mais e também morreu. Entretanto, sua alma não se tornou borboleta, ficando aprisionada dentro de uma flor próxima à sepultura de sua mãe, par assim permanecer ao seu lado.
          Enquanto isso, Coacyaba, em forma de borboleta, voava entre as flores, colhendo néctar. Ao aproximar-se da flor onde estava Guanamby, ouviu um choro triste, que logo reconheceu. Mas, como era frágil borboleta, não teria forças para libertar a filhinha. Pediu, então, ao Deus Tupã que fizesse dela um pássaro veloz e ágil, que pudesse levar a filha para o céu. Tupã atendeu ao seu pedido, transformando-a num beija-flor, podendo, assim, realizar o seu desejo.
          Desde então, quando morre uma criança, órfã de mãe, sua alma permanece guardada dentro de uma flor, esperando que a mãe, em forma de beija-flor, venha buscá-la, para juntas voarem para o céu, onde estarão eternamente.

Fonte: Lendas e Mitos dos índios Brasileiros/ Waldemar de Andrade e Silva. FTD



Abraços de luz!

Carmem de Vasconcellos

A Lenda da Sereia do Amazonas


Yara
A rainha das Águas
(Tupi)

            Yara, a jovem Tupi, era a mais formosa mulher das tribos que habitavam ao longo do rio Amazonas. Muito atraente, com longos e negros cabelos, tinha um sorriso meigo e sensual. Mantinha-se, entretanto, indiferente aos admiradores, preferindo sua liberdade. Caminhava pela floresta e pelas areias brancas dos rios, envolvendo-se constantemente em suas águas claras. Por sua doçura, todos os animais e as plantas a amavam.
          Numa tarde de verão, mesmo após o Sol se pôr, Yara permanecia no banho, quando foi surpreendida por um grupo de homens estranhos. Tinham longas barbas, usavam roupas pesadas, botas e chapéus. Falavam uma língua desconhecida e pareciam muito agressivos. Sem condições de fugir, a jovem foi agarrada e amordaçada, não podendo se livrar daquelas mãos rudes, que tocam todo o seu corpo. Acabou por desmaiar, sendo, mesmo assim, violentada e atirada ao rio.
          O espírito das águas, com pena da jovem, transformou o corpo de Yara num ser duplo. Continuaria humana da cintura para cima, tornando-se peixe no restante. Assim, permaneceria bela, e poderia ao mesmo tempo viver no rio eternamente, como uma sereia de água doce.
          Yara passou a entender os pássaros e a conversar com os peixes, e como as sereis, com seu canto e beleza atraía os homens de maneira irresistível.
          Ao verem a linda criatura, eles se aproximam dela, que os abraça e os arrasta às profundezas, de onde nunca mais voltam.

Fonte: Lendas e Mitos dos índios Brasileiros/ Waldemar de Andrade e Silva. FTD

Abraços de luz! 

Carmem de Vasconcellos


A Lenda do Paraíso Terrestre


Mundo Novo
O Paraíso Terrestre
(Kaiapó)

A nação indígena dos Kaiapós habitava uma região onde não havia o Sol e nem a Lua, tampouco rios e florestas, ou mesmo o azul do céu. Lamentavam apenas de alguns animais e de raízes, pois não conheciam peixes, pássaros ou frutas.
Certo dia, estando um índio a perseguir um tatu-canastra, acabou por distanciar-se de sua aldeia. Inacreditavelmente, á medida que o índio se afastava, sua caça crescia cada vez mais.
Já próximo de alcançá-la, o tatu rapidamente cavou a terra, desaparecendo dentro dela. Sendo a cova imensa, i índio decidiu seguir o animal, ficando surpreso ao perceber que, ao final da escuridão, brilhava uma faixa de luz. Chegando até ela, maravilhado, viu que lá existia outro mundo, com um céu muito azul e o sol a iluminar e a aquecer as criaturas; na água, muitos peixes coloridos e tartarugas. Nos lindos campos floridos, destacavam-se as frágeis borboletas; florestas exuberantes abrigavam belíssimos animais e insetos exóticos, contendo ainda diversas árvores carregadas de frutos. Os pássaros embelezavam o espaço com suas lindas plumagens.
Deslumbrado, o índio ficou a admirar aquele paraíso, até o cair da noite. Entristecido ao acompanhar o pôr do sol, pensou em retornar, mas já estava escuro... Normalmente surge à sua frente outro cenário maravilhoso: uma enorme Lua nasce detrás das montanhas, clareando com sua luz de prata toda a natureza. Acima dela, multidões de estrelas faziam o céu brilhar. Quanta beleza! E assim permaneceu, até que a Lua se foi, surgindo novamente o Sol.
Muito emocionado, o índio voltou à tribo, e relatou as maravilhas que viera a conhecer. O grande pajé Kaiapó, diante do entusiasmo de seu povo, consentiu que todos seguissem outro tatu, descendo, um a um pela sua cova através de uma imensa corda, até o paraíso terrestre. Lá seria o magnífico mundo Novo, onde todos viveriam felizes.

Fonte: Lendas e Mitos dos índios Brasileiros/ Waldemar de Andrade e Silva. FTD


Abraços no coração!

Carmem de Vasconcellos