terça-feira, 10 de maio de 2016

História do Dia das Mães


História do Dia das Mães


As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.



À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.

Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.

A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a Sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.

Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais ativo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a Sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo
No Brasil a introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.
A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.
Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.
Fonte: Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte) - Portugal



Feliz dia das Mães!

Carmem de Vasconcellos

Minha paixão!


¸¸¸.•*¨¨*•🍃🌸🍃¸¸¸¸.•*¨¨*•.

Minha paixão!

"Na argila me encontro e reencontro. 
Quando com ela trabalho me sinto una....
Somos um só barro...
Fomos arrancadas do seio da terra, 
Peneiradas, sovadas, moldadas...
De uma massa sem forma, em belas esculturas nos transformamos, 
E ao fogo de altas temperaturas somos levadas. 
Ardemos em brasa nas altas labaredas... 
De lá do meio do calor, saímos fortalecidas, belas e majestosas. 
Do barro mole à cerâmica dura, 
Sem perder a beleza, 
Renascemos 
E nossa essência se enriquece e se torna sublime luz...."


Carmem de Vasconcellos

29 de Abril de 2016



Manhãs





"Adoro o frescor das manhãs,

O ar gelado entrando pelas narinas. ..
As gotas de orvalho pousadas na grama são um mundo,
Onde minha imaginação faz moradia!"

¸¸¸.•*¨¨*•🍃🌸🍃¸¸¸¸.•*¨¨*•.

Carmem de Vasconcellos

Namaste

10/02/2016

O Tempo



O tempo é implacável
Passa, deixa marcas...
Mas talvez, implacáveis sejam os homens.
E o tempo nada tem a ver com isso
Ele simplesmente corre o seu curso sem parar
Esse é seu propósito é sua existência...
Não é visto, mas sentido.
Implacáveis somos nós que não sabemos aproveitá-lo
O desperdiçamos com bobeiras, com mesquinhez, com falta de visão.
Implacáveis somos nós...
Tantas coisas tenho a fazer
Meus pensamentos fervilham, meu coração palpita forte dentro do peito.
As ideias surgem aos borbotões...
Não consigo freiá-las
Pior, não consigo realizá-las.
Tudo fica confuso
Angustiante
E o tempo passa
Sem olhar pra trás
O tempo passa

04/01/2016

Carmem de Vasconcellos