segunda-feira, 22 de abril de 2013

Lago Negro!



Nos olhos profundos do lago negro olhei...

Vi os olhos da morte nele refletidos...

Plácidos!

Serenos!

Tão tranquilos e lânguidos,

Vazios como a minha vida.

Mais um passo e nele quase mergulhei,

Um mergulho sem volta.

Um mergulho em esquecimento...

Um torpor delirante.

Atentador.

Esta sensação,

De apenas segundos

 Poderia durar

Eternidades...

Carmem de Vasconcellos

Sem data, num dia triste, passado distante, ou não...


Abraços de Luz!

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